“Os caminhos da vida”
Há 10 meses nenhuma família afetada pela Tay Sachs conhecia outra com o mesmo problema. Viviam julgando-se sós, atacados por uma doença cruel em que levantar os braços para lutar contra ela seria como chocar contra moinhos de vento. São os domínios lógicos da economia… se a grande indústria não entra no jogo, então, não haverá jogo.
Há quem acredite no poder divino. Eu não!! Acredito que o mundo se faz de ciência, de encontros e desencontros, de coincidências, de tolerâncias, de empatias, de humor e de amor. Há quem lhe chame Deus! Prefiro chamar-lhe “os caminhos da vida” e pensar como projetamos esses caminhos no sentido de um mundo bom.
Nesses caminhos, já somos 10 famílias. Três delas perderam os seus meninos guerreiros para a doença. Juntam-se a nós para o reforço da luta, num abraço quente aos nossos filhos, porque sabem que ao abraçarem os nossos, sentem-nos como se fossem os deles.
São estes os caminhos da vida…